Silva Porto - Ceifeiras (1893)
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http://campodaforca.blogspot.pt/2014/12/historia-da-pintura-do-seculo-xx-22.html
PORTUGAL: NATURALISMO E OUTRAS TENDÊNCIAS
Em Portugal, o Naturalismo é o movimento dominante no último terço do séc. XIX e nas duas primeiras décadas do séc. XX, ocupando grande parte do espaço que noutros países é partilhado por vários movimentos. Mesmo depois de implantadas as tendências vanguardistas, continuará a ter uma importância significativa.
José Malhoa - Bêbados (ou Festejando o S. Martinho), 1907
O Realismo, o Simbolismo e o Impressionismo foram pouco relevantes no panorama da pintura portuguesa, embora tenham influenciado os pintores naturalistas. A Arte Nova teve uma presença notável nas primeiras décadas do séc. XX, sobretudo nas artes aplicadas e decorativas.
O Naturalismo surgiu de forma pacífica.
Columbano Bordalo Pinheiro - Antero de Quental (1889)
Aurélia de Sousa - Mulher a coser
A última geração de pintores românticos aproximou-se da estética e da temática naturalista, enquanto vários dos seus discípulos viajaram por Itália e França, onde absorveram influências deste movimento.
Em Portugal, o Naturalismo caracteriza-se pelo registo de actividades rurais e domésticas, paisagens, convívios entre familiares e amigos, retratos, procissões religiosas, etc. Alguns pintores praticam também pintura histórica.
Neste movimento, merece especial referência o Grupo do Leão. Dele fizeram parte cerca de duas dezenas de pintores e intelectuais, que promoveram tertúlias e exposições com um impacto considerável no panorama artístico nacional.
Rafael Bordalo Pinheiro - Eça de Queirós (1890)
Pintores referidos na sessão:
Silva Porto
José Malhoa
Columbano Bordalo Pinheiro
Marques de Oliveira
António Ramalho
Henrique Pousão
João Vaz
Aurélia de Souza
Falcão Trigoso
António Carneiro
Rafael Bordalo Pinheiro
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