domingo, 17 de abril de 2016

A arte gráfica de Luis Dourdil na CRGE


No último quartel do século XIX, Lisboa, à imagem do que acontecia nas principais cidades Europeias, era uma cidade em plena expansão e o consumo da electricidade foi também acompanhando o ritmo de urbanização da cidade: primeiro, substituindo o gás na iluminação pública, depois os motores eléctricos foram progressivamente ganhando vantagem na indústria e por fim as casas mais abastadas iniciavam a era do uso doméstico da electricidade.

Maquetes de Dourdil - 
A CRGE toma posse de todas as instalações de produção e distribuição de gás existentes à data da sua constituição: as fábricas de gás da Boavista e de Belém, os gasómetros da Boavista, Pampulha e Bom Sucesso, e cerca de 400 000m de canalizações. O número de consumidores privados era à época, superior a 13 000, sendo o preço fixado para o gás de 45 reis/m3 e de 30 reis quando utilizado para o accionamento de motores.
Maquetes de Dourdil
A iluminação a gás inaugurou-se em Lisboa nas noites de 29 e 30 de Julho de 1848, com os primeiros 28 candeeiros. Ainda antes da assinatura do primeiro contrato para a iluminação a gás de Lisboa (1847), entre o governo e a “Companhia Lisbonense de Illuminação a Gaz”, já estavam arrendados os armazéns nos 2 e 3 da Praia da Boavista, para instalar a fábrica. O carvão era descarregado no denominado Cais do Carvão, ali junto, seguindo para a fábrica, onde era destilado em retortas. Seguiam-se depois operações de lavagem, arrefecimento, condensação e depuração, antes do armazenamento do gás nos gasómetros. Em 1852 existiam na Boavista cinco gasómetros e duas baterias de fornos totalizando 120 retortas

http://www.fundacaoedp.pt/museu-da-eletricidade/central-tejo/a-fabrica-que-eletrificou-lisboa/87

Vista da Sala dos Cinzeiros das Caldeiras de Alta Pressão

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