Luís Dourdil 1914 - 1089
Nasceu em Coimbra, na Rua do Guedes, freguesia da Sé Velha, em 8 de Novembro de 1914 e faleceu em Lisboa em 1989.
"Foi um dos mais importantes pintores portugueses dos últimos cinquenta anos.
Distinguiu-se por uma indubitável e qualificada modernidade.
No ano em que se celebrou o centenário do seu nascimento justifica-se que o seu nome e a sua extraordinária obra sejam lembrados."
Dr Lima de Carvalho - Galeria de Arte do Casino Estoril
(... )
Recordar, revisitar, repetir de todos os modos, qualquer forma de aceder ao pintor Luís Dourdil, é favorecer a manutenção da memória e da sua identidade plástica; é promover a continuação de estudos e as mais variadas fruições; é trazer para os grandes públicos e disponibilizar um dos artistas do século XX com obra de relevo; é sobretudo combater a finitude da condição humana, contrapondo pertinente a intemporalidade das suas composições plásticas. E se essa intemporalidade pode de facto contrariar o esquecimento e o ostracismo, que muitas vezes apanha tão desprevenida, quanto indefesa, a obra criada, será pois na ritualização temporal que podemos contrariar esta e outras circunstâncias, num círculo contínuo de construção e reconstrução da identidade da arte e do património e do seu garante memória. E, se admitirmos que o
fundamento do tempo é essa memória, parece pois ser possível considerar que a exaltámos, cumprindo com a homenagem justa e a divulgação substantiva.
Dra Maria Teresa Bispo
"A divulgação de um artista plástico com a dimensão criativa do pintor Luís Dourdil - como gostava de ser evocado - cumpre na cidade vários objectivos: uns de teor patrimonial, que se articulam no âmbito da conservação e restauro, como é o caso da pintura mural do Café Império; outros que viabilizam a divulgação da arte e do seu criador, em tantos eventos que têm vindo a promover a revisitação do homem e da sua obra, trazendo a público e à reflexão inúmeras temáticas, por exemplo em contexto de tertúlia; e ainda outros que se dinamizam na revitalização da memória estética, também concretizada na relação espacial com o edificado, como é de referir os vários momentos de exibição do desenho, da pintura e da pintura mural. // Estas comemorações e todas as iniciativas colaboram neste fim, interpelando a urbe em muitos e diversos lugares, convocando tão plurais participações, quanto criteriosas abordagens, reunindo à volta do nascimento do pintor Luís Dourdil - um belíssimo pretexto - para o reconhecimento do mérito. Tanto na obra pública ou do domínio público, como na obra que se diversifica pelas colecções particulares e institucionais - de natureza pública e privada - quer ainda na que nos deixou como artista gráfico de uma grande empresa farmacêutica, Luís Dourdil contribuiu indubitavelmente para o espólio criativo no panorama nacional e para a imagética da cidade. Evocá-lo pela diversidade de propostas é somente uma forma de Lisboa o homenagear, expandindo para as gerações futuras o que herdámos no presente, por altura do seu nascimento e agora cem anos depois. //
[Catarina Vaz Pinto, Vereadora da Cultura da C. M. de Lisboa]
Luís Dourdil está representado em Colecções do Estado, Bancos e outras Entidades Públicas e Privadas.
Banco Comercial Português.
Banco Pinto & Sotto Mayor.
Banco de Portugal.
Banco Espirito Santo comercial de Lisboa.
Banco Totta e Açores,Londres.
Caixa Geral de Depósitos.
Museu Serralves, Porto.
Embaixada do Brasil em Lisboa.
Fundação Calouste Gulbenkian (Centro de Arte Moderna).
Galeria Bertrand, Lisboa.
Galeria Diário de Noticias,Lisboa.
Galeria Nason.
Ministério dos Negócios Estrangeiros(Embaixada de Portugal em Brasília).
Ministério da Comunicação Social.
Museu Abel Manta, Gouveia.
Museu da Cidade, Lisboa.
Museu da Electricidade,Central Tejo,Lisboa(E.D.P.).
Museu da Farmácia, Lisboa.
Museu de Amarante.
Museu Machado de Castro,Coimbra.
Museu Nacional de Arte Contemporânea.
Museu Tavares Proença Júnior,Castelo Branco.
Ministério da Cultura ...
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