sexta-feira, 13 de novembro de 2015










        fragmento da pintura mural de 48 m2 -1955 

                                                                         
Luis Dourdil com a sua escala de neutros, trai o 
natural pendor 
da sua sensibilidade, fina, recolhida, murmurando discretas harmonias, apenas decifráveis a um repetido e alerta olhar.Há, azuis energéticos, ocres intensos, rosas desmaiados, terras aveludadas e surdas.
Verdes líquidos e brônzeo...o vermelho fácil, estridente e oratório não entra nesta seleccionada gama.Mas há brancos de inesperada riqueza cromática e descobrem-se aparentes transparências. Pintura e desenho irmanam-se e equiparam-se. O artista não obedece a preceitos. Soberba conquista de quem sabe estar sinceramente implantado na Vida e 
na Arte e, dominando o métier. Esse comportamento é, um acto ético, como ética tem sido a sua conduta de artista, sem impaciências nem «pressas»..."
Adriano Gusmão in Ensaios de Arte e Crítica

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