"O marco inicial do Modernismo em Portugal foi a publicação da revista Orpheu, em1915, influenciada pelas grandes correntes estéticas europeias, como o Futurismo, o Expressionismo, etc., reunindo Fernando Pessoa, Mário de Sá Carneiro e Almada Negreiros, entre outros.
I Geração de Paris -fonte https://pt.wikipedia.org/wiki/Modernismo_em_Portugal
Ocorreu com o regresso à pátria de artistas como Dórdio Gomes e Santa-Rita Pintor. Seguiram-se os do 2º grupo modernista (cerca de 1914). Este segundo grupo era constituído pelos artistas que regressaram de Paris com a eclosão da Grande Guerra (Diogo de Macedo, Eduardo Viana, Amadeo de Souza-Cardoso). Estiveram ligados à geração d’Orpheu.
Até à morte de Santa-Rita Pintor e de Amadeo de Souza-Cardoso (vítimas da pneumonia em 1918), a renovação da pintura portuguesa centrou-se nestes artistas e ainda nos grupos ligados ao Orpheu. O mais notável representante desta geração foi Amadeo de Souza-Cardoso, que, inicialmente influenciado por Cézanne, evoluiu para um cubismo misturado com todas as tendências com que contactou.
II Geração de Paris
Foi constituída pelos artistas portugueses que regressaram a Paris depois da guerra (devido à ausência de público em Portugal), nos anos 20, e em que se destacaram Dórdio Gomes, Abel Manta, Mário Eloy, Diogo de Macedo, os irmãos Franco e Almada Negreiros, entre outros.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Almada_Negreiros
Fizeram diversas exposições divulgando a nova estética internacional. A arte foi muito prejudicada a partir de 1935 com as limitações impostas pela censura e pelo Secretariado de Propaganda Nacional, que organizava as mostras, promovia os artistas, impunha temas e estética e levou ao exílio de muitos. As décadas de 1930 e 1940 foram marcadas pela propaganda do regime salazarista com a Exposição do Mundo Português. António Ferro, homem do governo de Salazar mas inteligente e moderno, chamou diversos artistas para o trabalho com o Estado na preparação da Exposição (1940) que envolveu diversos projectos arquitectónicos e artísticos e desenvolveu um estilo de cariz nacionalista.
A partir dos anos 30 destacou-se Maria Helena Vieira da Silva________________________link
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Helena_Vieira_da_Silva pintora radicada em Paris que se tornou um dos expoentes do abstraccionismo. Ali realizou a sua primeira exposição individual (A Rua à Noite; Atelier, Lisbonne e A Guerra). Embora tenha sido pouco reconhecida em Portugal e a sua arte tivesse estado mais ligada aos movimento internacionais que ao movimento artístico português, não deixou de reflectir nas suas telas, num quadriculado que evocou os azulejos portugueses, as referências ao seu país."
fonte Link________________________________
https://pt.wikipedia.org/wiki/Modernismo_em_Portugal
A «Primeira Geração»:
os Pintores, Soares e Barradas, Dordio, Manta, Franco, Diogo Canto da Maia, Emmerico Nunes. Stuart Carvalhais. Dordio Gomes e Abel Manta. Manuel Bentese Francisco Smith. Armando de Bastos e Manuel Jardim. Mily Possoy. António Carneiro. Sousa Lopes, Joaquim Lopes. Henrique Franco, Francisco Franco, Diogo de Macedo, Delfim Maya, Maximiniano Alves e António de Azevedo.”
José-Augusto França in A História da Arte em Portugal no Século XX 1911-1961
Bendito seja o fruto do teu ventre, 1922
Canto da Maia
Auto-retrato, c. 1939,
Abel Manta
Dórdio Gomes auto-retrato
Capa de revista Stuart de Carvalhais
“A «Segunda Geração»:
Pintores, Eloy, Júlio Alvarez, Botelho Bernardo Marques. Sara Afonso. Ofélia Marques. José Tagarro. Lino António. Augusto Gomes. Tomás de Melo –Tom. Estrela Faria, Magalhães Filho,Manuel Lapa e Frederico George Luís Dourdil
Luciano Santos. Maria Keil, Martins Correia ,Guilherme Camarinha e a tapeçaria. António Lino e o mosaico. Paulo Ferreira. Júlio Santos. Guilherme Filipe, Carlos Carneiro, Eduardo Malta e outros. João
Carlos. Roberto Nobre. Arlindo Vicente. José de Lemos. Hansi Staël e os estrangeiros.
José-Augusto França in A História da Arte em Portugal no Século XX 1911-1961
Herdeiro das correntes cuboexpressionistas, Luis Dourdil adaptou-as à sua obra aproveitando as lições de Villon no que respeita à arquitectura do espaço, na atenção às verticais, nos planos frontais onde se insere a figura humana mas conferindo-lhe uma sensibilidade que resulta num jogo subtil de transparências definidor de espaços, servindo, simultaneamente, uma pessoal procura de luminosidades.
Escultura de Martins Correia sobre parede de cerâmica de Jorge Barradas
A «Terceira Geração»: Figurativos e Abstractos. Definição da «Terceira
Geração».
Os pintores figurativos: Júlio Resende, João Hogan, Sá
Nogueira,Nikias Skapinakis, Alice Jorge e José Júlio.
Nikias Skapinakis
Escolares do Porto e de Lisboa. Desenhadores e gráficos: João Abel Manta e Sebastião Rodrigues.
Os abstractos: precursores e acolhimento crítico. Nas «Exposições Independentes» e
nas exposições surrealistas de 1949 a 1952. A exposição de Edgar Pillet, 1953.
Salão de Arte Abstracta, 1954. Críticas e Polémicas. Fernando Lanhas. Nadir
Afonso. Jorge de Oliveira e Joaquim Rodrigo. Vespeira, Fernando de Azevedo e
Fernando Lemos. Artur Bual e D’Assumpção. António Areal e outros.
Manuel Trindade D’Assumpção 1926 - 1969 obra de 1958
O grupo«KWY» em Paris e a sua exposição em Lisboa, 1960.
A nova figuração, em 1961:
Joaquim Rodrigo e Paula Rego. Os escultores: Lagoa
Henriques e Gustavo
Bastos. Vasco P. da Conceição. Arlindo Rocha.
Aureliano Lima e outros. João
Cutileiro. Jorge Vieira. Manuel Cargaleiro e os
ceramistas.
José-Augusto França in A História da Arte em Portugal no Século XX 1911-1961
José- Augusto França
Ficcionista, ensaísta e crítico de arte, nascido em 1922, em Tomar, diplomado pela École d'Hautes Études de Paris e doutorado pela Sorbonne, é membro de academias de artes e cultura em Portugal e em França. Dedicando-se especialmente à investigação e ao ensaísmo, dirigiu o Departamento de História de Arte da Universidade Nova de Lisboa. Foi presidente do ex-Instituto de Cultura e Língua Portuguesa e da Academia de Belas-Artes e diretor do Centro Cultural Calouste Gulbenkian, em Paris.
Fonte infopédia
Enquanto teórico e divulgador, pertenceu ao Grupo Surrealista de Lisboa, de que fizeram parte, entre outros, Mário Cesariny de Vasconcelos e Alexandre O'Neill. Colaborou, com artigos de crítica de arte e cinema, em inúmeras revistas e jornais literários portugueses e estrangeiros, destacando-se, no último caso: Art d'Aujourd'hui e Cahiers du Cinema e foi diretor de Unicórnio e codiretor de Cadernos do Meio-Dia.
Destacam-se na sua obra: Natureza Morta, Despedida Breve (ficção); Azazel (teatro); e no ensaio: Charles Chaplin, o "Self Made Myth", Almada Negreiros, o Mestre sem Obra, O Romantismo em Portugal e O Modernismo na Arte Portuguesa.