Grande nome da pintura contemporânea.Pintor e desenhador figurativo abstractizante.Inicia o seu trajecto plástico no desenho e a sua temática foram gente anónima do meio urbano, Alfama, as peixeiras e trabalhadores a preto e branco.
quinta-feira, 2 de janeiro de 2025
Memórias e factos. A arte e a vida.
quarta-feira, 1 de janeiro de 2025
Memórias de Exposições - Arte Portuguesa Contemporânea. Brasília. São Paulo. Rio de Janeiro
Exposição promovida no quadro do intercâmbio cultural luso-brasileiro, na qual participaram cerca de 76 artistas portugueses da primeira metade do século XX. Contribuindo para a abertura da arte nacional ao circuito artístico internacional, a mostra contou com um total de 117 peças de pintura e desenho, cedidas por vários emprestadores públicos e privados.
Exposição promovida no quadro do intercâmbio cultural luso-brasileiro, sob o alto patrocínio dos governos dos dois países, com primeira inauguração em Brasília (15 de dezembro de 1976), contando com as presenças do primeiro-ministro português, Mário Soares, em visita oficial àquele país, e do secretário de Estado da Cultura, David Mourão-Ferreira, à qual se seguiram as inaugurações em São Paulo (24 de fevereiro de 1977) e no Rio de Janeiro.
A organização da exposição, composta por duas comissões organizadoras (brasileira e portuguesa), foi planificada pelo comissário nacional e então diretor do Serviço de Exposições e Museografia da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), José Sommer Ribeiro, em parceria com os representantes da Secretaria de Estado da Cultura, Sociedade Nacional de Belas-Artes e Secção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA).
Na mostra participaram cerca de 76 artistas portugueses nascidos na primeira metade do século XX, num total de 117 obras, dedicadas sobretudo à pintura, mas também ao desenho, refletindo as principais tendências artísticas desenvolvidas pelas quatro gerações de artistas contempladas.
Só foi possível reunir um número tão significativo de obras com a intervenção de vários intermediários no processo e de vários emprestadores públicos e privados. Na documentação de arquivo encontram-se diversas informações referentes a uma possível itinerância da exposição com destino à URSS, cuja realização, até à data, não foi possível confirmar.
Em pleno período revolucionário, estas exposições representavam verdadeiramente a abertura da arte portuguesa contemporânea ao circuito artístico internacional e às novas perspetivas que se desenhavam para a arte e para os artistas portugueses. Esta exposição integra-se numa série de iniciativas governamentais de âmbito internacional, organizadas pela FCG em articulação com o Ministério dos Negócios Estrangeiros e com a Secretaria de Estado da Cultura.
Filipa Coimbra, 2016
Luis Dourdil ano 1974 Centro de Arte Moderna Gulbenkian
Data e Local
15 dez 1976 – 21 dez 1976
[Desconhecido]
Brasília, Brasil
19 jan 1977 – 17 fev 1977Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio)
Rio de Janeiro, Brasil
24 fev 1977 – ?
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM)
São Paulo, Brasil
"A arte oferece-nos a única possibilidade de realizar o mais legítimo desejo da vida - que é não ser apagada de todo pela morte. "
Eça Queirós
Artistas / Participantes
Fechar
Abel Manta (1888 – 1982)
Amadeo de Souza-Cardoso (1887 – 1918)
Ângelo de Sousa (1938 – 2011)
António Areal (1934 – 1978)
António Charrua (1925 – 2008)
António Costa Pinheiro (1932 – 2015)
António Dacosta (1914 – 1990)
António Palolo (1946 – 2000)
António Pedro (1909 – 1966)
António Sena (1941 – 2024)
Artur Cruzeiro Seixas (1920 – 2020)
Augusto Gomes (1910 – 1976)
Bernardo Marques (1898 – 1962)
Carlos Botelho (1899 – 1982)
Carlos Calvet (1928 – 2014)
Dordio Gomes (1890 – 1976)
Eduardo Batarda (1943)
Eduardo Luiz (1932 – 1988)
Eduardo Viana (1881 – 1967)
Fátima Vaz (1946 – 1992)
Fernando Calhau (1948 – 2002)
Fernando de Azevedo (1923 – 2002)
Fernando Lanhas (1923 – 2012)
Fernando Lemos (1926 – 2019)
Graça Pereira Coutinho (1949)
Grupo Puzzle (1976 – 1981)
Guilherme de Santa Rita (1889 – 1918)
Guilherme Parente (1940)
Helena Almeida (1934 – 2018)
Henrique Manuel (1945 – 1993)
João Navarro Hogan (1914 – 1988)
João Vieira (1934 – 2009)
Joaquim Lima Carvalho (1940)
Joaquim Rodrigo (1912 – 1997)
Jorge Martins (1940)
Jorge Pinheiro (1931)
José de Almada Negreiros (1893 – 1970)
José Escada (1934 – 1980)
José Júlio Andrade dos Santos (1916 – 1963)
José Manuel Espiga Pinto (1940 – 2014)
Julião Sarmento (1948 – 2021)
Julio (1902 – 1983)
Júlio Pomar (1926 – 2018)
Júlio Resende (1917 – 2011)
Lisa Santos Silva (1949)
Lourdes Castro (1930 – 2022)
Luís Dourdil (1914 – 1989)
Luís Noronha da Costa (1942 – 2020)
Manuel Baptista (1936 – 2023)
Manuel Cargaleiro (1927 – 2024)
Manuel D'Assumpção (1926 – 1969)
Manuel Ribeiro de Pavia (1907 – 1957)
Marcelino Vespeira (1925 – 2002)
Maria Helena Vieira da Silva (1908 – 1992)
Maria Velez (1935 – 2017)
Mário Eloy (1900 – 1951)
Menez (1926 – 1995)
Nadir Afonso (1920 – 2013)
Nikias Skapinakis (1931 – 2020)
Nuno de Siqueira (1929 – 2007)
Nuno San-Payo (1926 – 2014)
Paula Rego (1935 – 2022)
Pires Vieira (1950)
René Bertholo (1935 – 2005)
Ricardo da Cruz-Filipe (1934)
Rogério Ribeiro (1930 – 2008)
Rolando Sá Nogueira (1921 – 2002)
Vasco Costa (1917 – 1986)
Vítor Fortes (1943)