terça-feira, 30 de agosto de 2016

Luís Dourdil e Olinda Dourdil retratados pelo pintor Manuel Lima


 Manuel Lima nasceu a 10 de Junho de 1910 e dedicou a sua vida à Pintura, área em que recebeu honrosos prémios e contribuiu para o património artístico nacional. Faleceu em 1991 e deixou um espólio brilhante.Tal como Luis Dourdil tinha atelier nos Coruchéus em Lisboa.



Arte Portuguesa Sec XX


Aldeia Ruiva-Isna de S.Carlos Beira Baixa.
Óleo s/Tela de Luís Dourdil ano 1939
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"Em cada um de nós há um segredo, 
uma paisagem interior com planícies invioláveis, 
vales de silêncio e paraísos secretos. "
Saint Exupéry

Isna de S. Carlos Beira Baixa, carvão de Luis Dourdil c.1930.
A Isna de S. Carlos na Beira Baixa era a terra natal de Olinda Dourdil. Nas férias o pintor refugiava-se naquela pequena aldeia e lá pintou algumas das suas obras.




segunda-feira, 8 de agosto de 2016

DO GESTO AO TRAÇO E DO FIGURATIVO AO ABSTRACTO - LUIS DOURDIL

"Nunca fui um paisagista. Parti sempre da forma real, mas só me interessei de facto pela figura humana. parece que apenas nela encontro a beleza e a tragédia ou as partes articuláveis de uma nova ordem, um dinamismo interno - a pintura antes de tudo."


Luís Dourdil 

É na adolescência que Dourdil inicia o seu trajecto plástico,sobretudo no desenho.






"O seu desenho tem uma leveza e,ao mesmo tempo uma força que marcam a personalidade do artista"

Ver aqui video;
http://slide.ly/gallery/view/c1fc368b7fbc669101a1a805cfb1d2ed



terça-feira, 2 de agosto de 2016

PINTURA PORTUGUESA SEC.XX

"_ Luis Dourdil, um dos valores da actual pintura portuguesa, não se deixa seduzir por qualquer tendência pictórica. A sua personalidade requer liberdade e sabe imprimir um critério de unidade cromática às variadas formas que compõem a sua obra. 
Em todas elas palpita um dedicado sentido de cor fazendo prevalecer a fluidez e a vitalidade sobre as figuras.
Além disso, existe algo que se agita nos seus quadros e que actua como denominador comum: uma vontade pessoal de busca nos contornos,  para os tornar em poema e converter em mito e assim introduzindo-se deixa antever formas irreconhecíveis, que subvertem as leis do mundo externo.




- Luis Dourdil não pretende transformar a realidade interior do homem sem uma equivalente transformação da realidade exterior, já que a vida do espírito depende estreitamente das condições sociais.
E isto provoca cisões e expurgos no movimento de cada tela e o artista em vez de « ver» o mundo exterior como se apresenta a todos, interpreta-o através dele próprio.




Nas suas telas Dourdil, vai encontrando a sua verdade; a velha verdade que não lhe pertence em exclusivo, que é de todos e não admite nada «pessoal» no que se diz ou que se pinta: o mundo existe, a morte existe, o homem é e não é, o mar é o mar e estamos todos cheios de àgua de terra e de lama.
De tanto a sua visão projecta-se mais para além da realidade aparente e conduz a um mundo liberto no qual podemos consentir em tudo e no qual nada é incompreensível.
_____________________________________o Dia ___ 05 -06 82

Margarida Botelho __ 75 ARTISTAS EM PORTUGAL - 1989