"(...)Nos seus quadros ricos de transparência,sente-se uma passagem perfeita dos primeiros aos últimos planos, e atinge-se o acordo entre a figura humana e a envolvência atmosférica numa harmonia tão íntima num equilíbrio tão justo,que deixa de ser necessário o contorno que individualiza a figura,para que seja amortecido o rigor do contacto entre o sólido e o fluído.
Começou a mostrar as suas pinturas ao tempo em que Frederico George e Maria Keil o faziam também.Mas os seus primeiros camaradas deixaram há muito de aparecer só Dourdil continua.Por isso,muitas vezes tenho pensado que no plano estético, ele é o único sobrevivente da sua geração".
RUI MÁRIO GONÇALVES IN Fundão,9 de Dezembro de 1962
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