Crayon s/ Papel " VARINAS" de Luis Dourdil
"Ò freguesa, é fresquinha a a minha sardinha".
" Carapau lindo, pescada fina!"
A voz da varina entoava pelas ruas de Lisboa anunciando o peixe do dia. Os seus pregões remontam ao final do século XIX, quando as mulheres vindas da região de Ovar (Aveiro) chegaram à capital, instalando-se sobretudo na zona da Madragoa e trabalhando, com os maridos, em tarefas várias ligadas à pesca e à lota. Com as suas roupas coloridas, o seu jeito desbragado, os pés descalços, as canastras equilibradas na cabeça, o corpo num gingar único, rapidamente a varina se tornou uma das figuras típicas de Lisboa.
" Carapau lindo, pescada fina!"
A voz da varina entoava pelas ruas de Lisboa anunciando o peixe do dia. Os seus pregões remontam ao final do século XIX, quando as mulheres vindas da região de Ovar (Aveiro) chegaram à capital, instalando-se sobretudo na zona da Madragoa e trabalhando, com os maridos, em tarefas várias ligadas à pesca e à lota. Com as suas roupas coloridas, o seu jeito desbragado, os pés descalços, as canastras equilibradas na cabeça, o corpo num gingar único, rapidamente a varina se tornou uma das figuras típicas de Lisboa.
Lisboa, Museu da Cidade de Lisboa - Campo Grande, 245
31-01 a 24-05. Terça a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 No Pavilhão Preto.
Grátis
A história da varina, vendedora de peixe e símbolo da cidade de Lisboa, através da obra de artistas plásticos e fotógrafos.
Primeiro eram chamadas de ovarinas, porque vinham de Ovar, Murtosa e outros locais perto de Aveiro. Depois, tornaram-se varinas e, vestidas a rigor e com pregões a condizer, ficaram para sempre associadas à capital. A selecção de obras apresentada no Pavilhão Preto do Museu da Cidade de Lisboa mostra que são também fonte de inspiração para autores como João Abel Manta, Luís Dourdil Alice Jorge, Stuart Carvalhais ou Jorge Barradas.
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