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(...) O teorema da pintura de Dourdil, não se resolve sem os recursos aos fragmentos do visível, ao paradoxo da festa, ou da tragédia, jogando também com o pensamento de Braque quando ele dizia que, em arte,o que não se explica é o que verdadeiramente conta.Não andaria o pintor,mesmo sem o saber, longe dos poetas do absurdo,roçando semelhanças inquietantes com a literatura de Kafka e de Beckett...
Estas aproximações não são aleatórias,procuram antes levantar o véu de encanto que Dourdil colocava nos seus personagens(...)
Prof. Rocha de Sousa in Pintura Portuguesa Sec.XX.
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