Aconteceu hoje,no Café Império, uma visita orientada pela Drª Teresa Bispo no contexto da intervenção de conservação e restauro, da pintura mural de Luís Dourdil,com a organização da CML/DMC/DPC, 100 anos do nascimento do pintor.
Grande nome da pintura contemporânea.Pintor e desenhador figurativo abstractizante.Inicia o seu trajecto plástico no desenho e a sua temática foram gente anónima do meio urbano, Alfama, as peixeiras e trabalhadores a preto e branco.
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
JORNADAS EUROPEIAS DO PATRIMÓNIO - 26 de Setembro - MURAL DE LUIS DOURDIL CAFÉ IMPÉRIO
http://www.noticiasaominuto.com/cultura/279553/painel-em-lisboa-do-artista-luis-dourdil-foi-restauradohttp://www.noticiasaominuto.com/cultura/279553/painel-em-lisboa-do-artista-luis-dourdil-foi-restaurado
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
EXPOSIÇÕES DE LUIS DOURDIL
(...) O teorema da pintura de Dourdil, não se resolve sem os recursos aos fragmentos do visível, ao paradoxo da festa, ou da tragédia, jogando também com o pensamento de Braque quando ele dizia que, em arte,o que não se explica é o que verdadeiramente conta.Não andaria o pintor,mesmo sem o saber, longe dos poetas do absurdo,roçando semelhanças inquietantes com a literatura de Kafka e de Beckett...
Estas aproximações não são aleatórias,procuram antes levantar o véu de encanto que Dourdil colocava nos seus personagens(...)
Prof. Rocha de Sousa in Pintura Portuguesa Sec.XX.
REGISTOS DE UMA VIDA - EXPOSIÇÕES DE LUIS DOURDIL
"Dourdil com a sua escala de neutros,trai o natural pendor
da sua sensibilidade,fina,recolhida,murmurando discretas harmonias,apenas decifráveis a um repetido e alerta olhar.Há, azuis energéticos,ocres intensos.rosas desmaiados,terras aveludadas e surdas.Verdes líquidos e brônzeo...o vermelho fácil,estridente e oratório não entra nesta seleccionada gama.Mas há brancos de inesperada riqueza cromática e descobrem-se aparentes transparências. Pintura e desenho irmanam-se e equiparam-se. O artista não obedece a preceitos. Soberba conquista de quem sabe estar sinceramente implantado na Vida e na Arte e,dominando o métier. Esse comportamento é, um acto ético,como ética tem sido a sua conduta de artista, sem impaciências nem «pressas»..."
REGISTOS DE UMA VIDA - LUIS DOURDI - EXPOSIÇÕES
“A arte é geralmente a primeira reveladora das transformações que a humanidade deseja. Não é a política. A boa política é aquela que serve os verdadeiros anseios da Humanidade, e esses verdadeiros anseios são expressos na melhor arte”
Rui Mário Gonçalves
Rui Mário Gonçalves
IV BIENAL DE CERVEIRA - HOMENAGEM A AMADEU DE SOUZA CARDOSO - 1984
IV BIENAL DE CERVEIRA (4 de Agosto a 2 de Setembro 1984)
Organização: Direcção Geral Jaime Isidoro / Grupo Alvarez
Atelier Livre: Direcção: Henrique Silva
Artistas representados: 284
Homenagem: Amadeo de Souza Cardoso
Sala de 8 Artistas Portugueses: Arlindo Rocha, Fernando Lanhas, Luís Dourdil, João Hogan, Joaquim Rodrigo, Júlio Pomar, Júlio Resende, Vieira da Silva
Áreas: Pintura, Escultura, Desenho, Gravura, Serigrafia, Música, Performance, Instalação, Debates, Teatro
Participaram, entre outros, os artistas: Alberto Carneiro, Alice Jorge, Ângelo de Sousa, António Olaio, Armanda Passos, Artur Bual, Augusto Canedo, Carlos Barreira, Carlos Marques, Clara Meneres, Domingos Pinho, Francisco Laranjo, Graça Morais, Jaime Azinheira, João Antero, Jorge Pinheiro, José Maia, José Rodrigues, Luís Demée, Manuel Baptista, Miguel D’Alte, Nikias Skapinakis, Nuno Barreto, Ruth Rosengarten, Zulmiro de Carvalho
Júri de Premiação: Fernando Azevedo, Fernando Pernes, Silvia Chicó, Joaquim Matos Chaves, Eduardo Paz Barroso, Bernardo Pinto de Almeida, José Rodrigues, Jaime Isidoro
Prémios:
Pintura: Manuel Baptista
Escultura: Jaime Azinheira e Clara Meneres
Revelação: Augusto Canedo
Performance: Mineo Aayamaguchi
Fotografia: Helena Almeida
Intervenção: Jorge Lima Barreto e Vitor Rua
PINTURA PORTUGUESA SEC.XX
CRAYON S/PAPEL 67X43 de 1973
"Sò sinto melhor o espírito dos meus quadros ou desenhos,quando os revejo depois de os ter esquecido".
Luís Dourdil
Eu contarei
Eu contarei a beleza das estátuas -
Seus gestos imóveis ordenados e frios -
E falarei do rosto dos navios
Sem que ninguém desvende outros segredos
Que nos meus braços correm como rios
E enchem de sangue a ponta dos meus dedos.
Sophia de Mello Breyner Andresen
No tempo divivido (1954)
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