quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Memórias e factos. A arte e a vida.






Ano de 1966 em Monsaraz ♡  memórias
Esquerda Olinda Dourdil e Luís Dourdil
M.Céu  Encarnação Manuela e António Fernando dos Santos o grande tóssan  e à direita o   Dr Mariano Alves Encarnação. A Fotografia foi tirada pelo amigo comum Dr. Adriano de Gusmão.




"Estou farto de escavar nos olhos
abismos de ternura
onde cabem todos menos eu.
Estou farto de palavras de perdão
que me ferem a boca
dum frio de lágrimas quentes de punhal.
Estou farto desta dor inútil
de chorar por mim nos outros.
- Eu que nem sequer tenho a coragem de escrever
os versos que me fazem doer."

José Gomes Ferreira





Martins Correia á esquerda, Luis Dourdil ao centro e Lagoa Henriques direita.
José Saramago,  declamando. Ciclo de performances que juntaram na década de 80 Artes Plásticas, Poesia e Música na Galeria S. Bento em Lisboa.

"Acho que na sociedade actual nos falta filosofia. Filosofia como espaço, lugar, método de reflexão, que pode não ter um objectivo determinado, como a ciência, que avança para satisfazer objetivos. Falta-nos reflexão, pensar, precisamos do trabalho de pensar, e parece-me que, sem ideias, não vamos a parte nenhuma."
José Saramago.





S.N.B.A. Ano 1976 Revista  n.0
 Memorias
Luís Dourdil, Eurico Goncalves ,Querubim LAPA  Artur Bual Emilia Nadal Isabel Laginhas, entre Muitos Outros Grandes Artistas e Críticos de Arte.






quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Memórias de Exposições - Arte Portuguesa Contemporânea. Brasília. São Paulo. Rio de Janeiro

 Exposição promovida no quadro do intercâmbio cultural luso-brasileiro, na qual participaram cerca de 76 artistas portugueses da primeira metade do século XX. Contribuindo para a abertura da arte nacional ao circuito artístico internacional, a mostra contou com um total de 117 peças de pintura e desenho, cedidas por vários emprestadores públicos e privados.


Exposição promovida no quadro do intercâmbio cultural luso-brasileiro, sob o alto patrocínio dos governos dos dois países, com primeira inauguração em Brasília (15 de dezembro de 1976), contando com as presenças do primeiro-ministro português, Mário Soares, em visita oficial àquele país, e do secretário de Estado da Cultura, David Mourão-Ferreira, à qual se seguiram as inaugurações em São Paulo (24 de fevereiro de 1977) e no Rio de Janeiro.

A organização da exposição, composta por duas comissões organizadoras (brasileira e portuguesa), foi planificada pelo comissário nacional e então diretor do Serviço de Exposições e Museografia da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), José Sommer Ribeiro, em parceria com os representantes da Secretaria de Estado da Cultura, Sociedade Nacional de Belas-Artes e Secção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA).


Na mostra participaram cerca de 76 artistas portugueses nascidos na primeira metade do século XX, num total de 117 obras, dedicadas sobretudo à pintura, mas também ao desenho, refletindo as principais tendências artísticas desenvolvidas pelas quatro gerações de artistas contempladas.

Só foi possível reunir um número tão significativo de obras com a intervenção de vários intermediários no processo e de vários emprestadores públicos e privados. Na documentação de arquivo encontram-se diversas informações referentes a uma possível itinerância da exposição com destino à URSS, cuja realização, até à data, não foi possível confirmar.

Em pleno período revolucionário, estas exposições representavam verdadeiramente a abertura da arte portuguesa contemporânea ao circuito artístico internacional e às novas perspetivas que se desenhavam para a arte e para os artistas portugueses. Esta exposição integra-se numa série de iniciativas governamentais de âmbito internacional, organizadas pela FCG em articulação com o Ministério dos Negócios Estrangeiros e com a Secretaria de Estado da Cultura.

Filipa Coimbra, 2016


                                     Luis Dourdil ano 1974 Centro de Arte Moderna Gulbenkian


Data e Local

15 dez 1976 – 21 dez 1976

[Desconhecido]

Brasília, Brasil

19 jan 1977 – 17 fev 1977


Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio)

Rio de Janeiro, Brasil

24 fev 1977 – ?

Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM)

São Paulo, Brasil


"A arte oferece-nos a única possibilidade de realizar o mais legítimo desejo da vida - que é não ser apagada de todo pela morte. "

Eça Queirós


Artistas / Participantes

Fechar

Abel Manta (1888 – 1982)

Amadeo de Souza-Cardoso (1887 – 1918)

Ângelo de Sousa (1938 – 2011)

António Areal (1934 – 1978)

António Charrua (1925 – 2008)

António Costa Pinheiro (1932 – 2015)

António Dacosta (1914 – 1990)

António Palolo (1946 – 2000)

António Pedro (1909 – 1966)

António Sena (1941 – 2024)

Artur Cruzeiro Seixas (1920 – 2020)

Augusto Gomes (1910 – 1976)

Bernardo Marques (1898 – 1962)

Carlos Botelho (1899 – 1982)

Carlos Calvet (1928 – 2014)

Dordio Gomes (1890 – 1976)

Eduardo Batarda (1943)

Eduardo Luiz (1932 – 1988)

Eduardo Viana (1881 – 1967)

Fátima Vaz (1946 – 1992)

Fernando Calhau (1948 – 2002)

Fernando de Azevedo (1923 – 2002)

Fernando Lanhas (1923 – 2012)

Fernando Lemos (1926 – 2019)

Graça Pereira Coutinho (1949)

Grupo Puzzle (1976 – 1981)

Guilherme de Santa Rita (1889 – 1918)

Guilherme Parente (1940)

Helena Almeida (1934 – 2018)

Henrique Manuel (1945 – 1993)

João Navarro Hogan (1914 – 1988)

João Vieira (1934 – 2009)

Joaquim Lima Carvalho (1940)

Joaquim Rodrigo (1912 – 1997)

Jorge Martins (1940)

Jorge Pinheiro (1931)

José de Almada Negreiros (1893 – 1970)

José Escada (1934 – 1980)

José Júlio Andrade dos Santos (1916 – 1963)

José Manuel Espiga Pinto (1940 – 2014)

Julião Sarmento (1948 – 2021)

Julio (1902 – 1983)

Júlio Pomar (1926 – 2018)

Júlio Resende (1917 – 2011)

Lisa Santos Silva (1949)

Lourdes Castro (1930 – 2022)

Luís Dourdil (1914 – 1989)

Luís Noronha da Costa (1942 – 2020)

Manuel Baptista (1936 – 2023)

Manuel Cargaleiro (1927 – 2024)

Manuel D'Assumpção (1926 – 1969)

Manuel Ribeiro de Pavia (1907 – 1957)

Marcelino Vespeira (1925 – 2002)

Maria Helena Vieira da Silva (1908 – 1992)

Maria Velez (1935 – 2017)

Mário Eloy (1900 – 1951)

Menez (1926 – 1995)

Nadir Afonso (1920 – 2013)

Nikias Skapinakis (1931 – 2020)

Nuno de Siqueira (1929 – 2007)

Nuno San-Payo (1926 – 2014)

Paula Rego (1935 – 2022)

Pires Vieira (1950)

René Bertholo (1935 – 2005)

Ricardo da Cruz-Filipe (1934)

Rogério Ribeiro (1930 – 2008)

Rolando Sá Nogueira (1921 – 2002)

Vasco Costa (1917 – 1986)

Vítor Fortes (1943)