Pintura mural afresco de 25 m2 realizada por Luís Dourdil em 1945, no hall da entrada do Laboratório Sanitas na Av. D. Joao V.
Após o encerramento foi transposto pela empresa Mural da História no ano 1985 para o Museu da Farmácia, direção da ANF. dirigido pelo ilustre Dr. João Neto até aos dias de hoje.
Luís Dourdil paralelamente à sua carreira de pintor e desenhador exerceu durante muitos anos a profissão de designer gráfico nos Laboratórios Sanitas, em Lisboa.
A temática da Farmácia e da Saúde foi abordada na sua relação com a ciência, estabelecendo a importância de todo o trabalho de estudo laboratorial, feito na época e ilustrado nas pinturas murais de Dourdil.

Luís Dourdil paralelamente à sua carreira de pintor e desenhador exerceu durante muitos anos a profissão de designer gráfico nos Laboratórios Sanitas, em Lisboa.

Luís Dourdil desenvolveu para a Sanitas e extravasou o conceito restrito da embalagem do medicamento. Ele concebeu, com frequência, trípticos constituídos pela embalagem, dépliant e explicação do produto, para ser entregue ao médico.
O dépliant era um encarte para as revistas médicas da época, que tirava partido do tamanho das folhas e da inclusão do desenho, servindo-se da imagem do próprio medicamento. Recorda-se, por exemplo, daqueles comprimidos que tinham uma pequena reentrância a meio, marcando a linha de corte para o dividir em duas partes... pois o Luís Dourdil colocava o desenho desse comprimido a meio da folha, coincidindo com uma das dobras do dépliant... como pode imaginar parte da explicação ao médico era visual e por isso imediata. Tal circunstância era conseguida pela simplicidade que seleccionava o óbvio, que tinha na concepção do desenho dos produtos gráficos um princípio fundamental a
criação de instrumento de divulgação que era simultaneamente um esclarecimento científico.
Dr. João Neto e o filho do pintor.